A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou a criação do Dia Nacional da Luta contra a Endometriose (8 de maio)

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou a criação do Dia Nacional da Luta contra a Endometriose (8 de maio). A doença afeta cerca de 176 milhões de mulheres no mundo todo e mais de seis milhões só no Brasil.

 

Uma das teorias que explica a endometriose é a de que a menstruação em algumas mulheres possa ocorrer para dentro da cavidade abdominal (menstruação retrógrada), podendo se implantar em alguns órgãos como as trompas, os ovários, o intestino e bexiga, explicando as fortes dores abdominais durante a menstruação.

 

Estudos clínicos sugerem que 25% a 50% das mulheres inférteis têm endometriose e que 30% a 50% de mulheres com endometriose são inférteis. A verdadeira prevalência de endometriose é difícil de quantificar pois faixas muito amplas têm sido relatadas na literatura.

 

O tratamento clínico medicamentoso complementar é uma alternativa que deve ser avaliada caso a caso. A videolaparoscopia, em alguns casos, ajuda na cauterização e ressecção dos focos. 

 

Na maioria dos casos, mulheres com endometriose severa precisam recorrer a fertilização in vitro para obter uma gravidez. 

 

Pesquisas com a fertilização in vitro mostram que, mesmo nos casos de endometriose grave, as taxas de sucesso de gravidez são geralmente boas se a mulher é relativamente jovem (menos de 40 anos) e se ela produz óvulos suficientes durante a estimulação ovariana.